sábado, 9 de junho de 2018

::: FIQ, seu lindo! :::


NO FIM, ACONTECEU!

Mesmo após ter enfrentado dificuldades que quase impediram sua realização e por ter sido surpreendido por uma greve nacional, o FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos aconteceu normalmente como se problemas não existissem. Mesmo com alguns autores não podendo estar presentes no primeiro dia e com algumas editoras não conseguindo concluir a montagem de seus estandes, a greve e os demais problemas que existiram não impediram que o FIQ rolasse e que  editores, autores e o público comparecessem e fizessem do Festival um evento esplêndido em todos os sentidos.

Quero agradecer ao povo mineiro por ser um dos grandes diferenciais do evento, gente que para, observa, ouve, fala, ouve mais, fala mais... enfim, que nos dá atenção e faz valer a pena os esforços que fazemos para conseguir estar presente na feira com nossos trabalhos. Foi meu primeiro FIQ e quase desisti de participar devido a todo o caos que estava rolando naquela semana mas, felizmente, fiz a escolha certa ao decidir arriscar e deixar tudo na mão de Deus, pois retornei de Belo Horizonte completamente satisfeito com a experiência e teria me arrependido muito se tivesse decidido não enfrentar a situação.


 



Essa experiência só foi como foi graças a uma união de fatos que conspiraram a meu favor e que envolveram algumas pessoas que não posso deixar de agradecer: Deus, por estar comigo sempre; Minha família, por todo o apoio e ajuda prestada; Gabriel Sampaio, por ter aceitado dividir a mesa comigo e a sua esposa Andréia e nosso amigo Salviano, pela companhia na mesa em vários momentos; Dona Ana, Mariana e Gabriel, por toda receptividade, por me hospedarem em sua casa e pelas pizzas de aniversário; Os vizinhos de mesa Lucas Ribeiro, Majory Yokomizo, Ju Loyola e Nathali loyola, por toda diversão e companhia (Nathali, me perdoe pelos constantes e desagradáveis "chutes" nos pés durante esses cinco dias); Toda a galera que viajou comigo no ônibus, pela farra e pela troca de experiências; Paulyne, pela conversa numa dessas manhãs; As visitas marcantes em minha mesa (Caruso, Vinicius, Liber Paz, Leo Braca, Thiago Spiked, AfroNerd, Samir Naliato, Garotos da lista de preferências, Jessica Marques, May, Carina Ribeiro, Domitilla, Jacarol...), por serem parte das lembranças positivas que levarei do evento; Todos aqueles que pararam em minha mesa para olhar meus trabalhos, por dedicar um pouco do seu tempo em me dar sua atenção, Todos que me deram algum tipo de presente, pela sensação boa de ganhar presentes hehe; Todos que compraram algo em minha mesa, pelo apoio e por acreditarem no meu trabalho; Por fim, aos organizadores do FIQ, por oferecer algo desse tipo ao público e por permitir que eu participasse.

Como ninguém é de ferro, não dá para voltar de um evento desses apenas com as boas lembranças e com a sobra do material que levou, então, é certo que alguns trabalhos dos mais de 500 colegas autores que estavam expondo na feira tiveram que seguir viagem pra São Paulo comigo. Sendo assim, vou citar cada um aqui separando-os pelas categorias: COMPRAS, PRESENTES E TROCAS.


Como vida de autor não é fácil, está cada vez mais difícil continuar sendo um consumidor de quadrinhos, por isso, a cada evento temos que ser mais seletivos quanto ao que vamos adquirir. E dessa vez o que deu pra comprar, foi:


Um longo e surrado vestido de vidro e Sem mim, novos zines publicados pelo amigo Paulo Crumbim.



O livro Quadro a Quadro, do amigo jornalista Gustavo Nogueira, que reúne várias entrevistas com diversos quadrinistas.



Crimório, uma antologia onde vários autores e autoras contam histórias de bruxas. Ó.Ò Medo!



Por fim, não sou muito fã de prints, mas, gosto de gatos e resolvi pegar este do ilustrador Breno Macedo porque me lembrou o Zezinho, um gato que tive na infância.


Uma das coisas mais legais da vida é ganhar presentes e, além do próprio FIQ ter sido um presente pra mim (pois meu aniversário foi no dia 30, primeiro dia do evento 😄), também ganhei alguns presentes físicos:


O tradicional catálogo do evento com vários artistas convidados (um dia eu ainda participo de um 😎)



Uma prévia do que está por vir, o quadrinho As cicatrizes do circo Sabiá, de Guilherme Infante e Laz Muniz. 



O Osso do Dinossauro, que traz um conto infantojuvenil escrito pelo amigo Julius Ckvalheiyro.



O zine Raquel, de Mushi-san e Miguel Jacob.



Zine O mistério da estátua, de Adriana Rodrigues.



O volume 1 do zine Mushiíces, se não me engano também é de Mushi-san.



Mais um zine, o Sine Qua Non, que também acredito ser de Mushi-san.



A versão zine da HQ Vira Lata que não ficou pronta a tempo pro evento, de autoria do João B. Godoi.



Um calendário bem diferente criado pelo amigo Marcos Venceslau.



Um caderninho da Bienal de Quadrinhos que ganhei da Andreia, esposa do Gabriel Sampaio que dividiu a mesa comigo.



E um suporte de banner que ganhei da Nathali Loyola (irmã da autora Ju Loyola). Ela não queria pagar novamente a taxa absurda que a companhia aérea cobrou para embarcar esse tipo de bagagem, então, eu me dei bem nessa 😄!


E por fim, como é de costume entre os autores, em todo final de evento fazemos as tradicionais trocas de materiais, uma ótima alternativa para poder prestigiar o trabalho dos colegas e amigos sem deixar o bolso sofrer:


Exceção Hostil, primeiro quadrinho do parceiro de mesa Gabriel Sampaio.



The Imagination e The witch who loved, trabalhos da vizinha de mesa Ju Loyola que fizeram um tremendo sucesso na feira.




Ralo, o lindo primeiro quadrinho da Majory Yokomizo e seu lindo poster da Frida Kahlo.



Inquietude, do amigo Marcos Venceslau.



Sem Raça Definida, do camarada Gleisson Cipriano.



Os dois cães, livro ilustrado de um cara muito doido que apareceu lá na mesa conhecido como Zero.



Comuta Volume 1 e 2, mangá da simpaticíssima Carina Ribeiro. 



BNP, gibi do coletivo Seca de Nanquim, se não me engano, a história é de autoria da minha seguidora Paula Yuri, que tive o prazer de conhecer pessoalmente no evento.



As escolhas de Alex, um "livro jogo" de autoria de uma das pessoas mais peculiares que conheci no FIQ, a Jacarol.


Enfim, este é o resultado de uma das experiencias mais positivas que tive o prazer de vivenciar como quadrinista, participar do FIQ sempre foi um objetivo e estou muito feliz de tê-lo alcançado. Obrigado mais uma vez a todos que contribuíram de alguma forma para que tudo acontecesse como aconteceu e, agora, é respirar fundo, encarar os novos desafios e se preparar para as próximas oportunidades.

Um grande abraço a todos.

Valeu!